Em ergência nacional no Brasil pós-apagão, que atingiu 25 estados amplamente e também o Distrito Federal no último dia 15, a solução foi a importação de energia elétrica vizinha, tanto da Argentina quanto do Uruguai, como medida estratégica para garantir o fornecimento interno. De acordo com informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os dados são significativos: a Argentina forneceu 216 megawatts-médios e o Uruguai contribuiu com um aporte de 40 Mwmed.
Foi no Programa Mensal da Operação (PMO) de setembro que as informações sobre a importação emergencial de energia se tornaram públicas. Técnicos do ONS relataram que o Brasil estava na posição de receber essa energia, respeitando acordos prévios estabelecidos com os países vizinhos citados. Vale destacar que o Brasil tem apresentado um balanço positivo, sendo exportador de energia elétrica para a Argentina e o Uruguai nos últimos meses. Em agosto, apesar do imprevisto do apagão, manteve essa tendência, com exceção da Argentina que recebeu 513 Mwmed.
Apontamentos claros sobre as causas do apagão ainda não emergem dos estudos realizados pelo ONS. No entanto, sabe-se que a falha tem origem em uma linha de transmissão da Chesf, no Ceará – uma subsidiária da Eletrobras. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, enfatiza que, apesar das inspeções e fiscalizações locais em andamento, não é possível definir culpados ou penalidades para o incidente no presente momento.