A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da comercialização, distribuição e uso de lotes específicos do vinagre de maçã da marca Castelo. A medida, oficializada na Resolução-RE Nº 4.493, publicada no Diário Oficial da União em 25 de novembro de 2024, foi motivada pela detecção de dióxido de enxofre em quantidade superior à permitida pela legislação.
Motivo da Suspensão
A decisão foi baseada em um Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). O documento apontou a presença de 340,65 mg/kg de dióxido de enxofre nos lotes com validade até novembro de 2026, enquanto o limite máximo estabelecido é de 200 mg/kg. Além da quantidade excessiva, o laudo destacou que a presença do aditivo não era informada no rótulo do produto, o que constitui uma infração sanitária.
Riscos à Saúde e Posicionamento da Empresa
O dióxido de enxofre é um aditivo alimentar utilizado como conservante para inibir o crescimento de bactérias e leveduras. No entanto, o consumo em níveis elevados pode causar reações adversas, especialmente em pessoas com asma ou sensibilidade a sulfitos. Os sintomas podem incluir dificuldade respiratória, irritações na pele, urticária e dores de cabeça. A matéria original, publicada pelo portal Terra Brasil Notícias, informou que a Castelo Alimentos S/A se posicionou sobre o caso, afirmando estar colaborando com as orientações dos órgãos competentes. A empresa também declarou que está revisando seus processos internos para garantir a segurança dos produtos e reforçou seu compromisso com a qualidade e a transparência com os consumidores.