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Alerta de segurança da FAA mantém voos para a Venezuela suspensos por companhias internacionais

Alerta de segurança da FAA mantém voos para a Venezuela suspensos por companhias internacionais

A suspensão de voos de diversas companhias aéreas internacionais para a Venezuela continua em vigor, em grande parte devido a um alerta de segurança emitido pela Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos. O órgão norte-americano desaconselha operações no espaço aéreo venezuelano devido a instabilidades políticas e tensões que poderiam representar riscos para a aviação civil.

Alerta de Segurança e Riscos Operacionais

A matéria original do portal Terra Brasil Notícias informa que empresas como Iberia, Avianca, GOL, Latam e TAP Portugal suspenderam suas rotas para o país sul-americano. A principal justificativa é a segurança de passageiros e tripulantes, seguindo as diretrizes da FAA. A agência norte-americana aponta para o aumento da atividade militar e a instabilidade política como fatores que comprometem a segurança das operações de pouso, decolagem e sobrevoo em baixa altitude. Atualmente, a FAA mantém em vigor uma proibição (NOTAM A0014/22) que impede operadores aéreos dos EUA de voarem no espaço aéreo venezuelano abaixo de 26.000 pés.

Histórico de Cancelamentos

Embora o tema tenha voltado à tona, a suspensão de voos para a Venezuela por grande parte das companhias aéreas internacionais não é um evento recente e simultâneo. A decisão foi tomada por diferentes empresas em momentos distintos ao longo dos últimos anos, em resposta à escalada da crise econômica e política no país. A portuguesa TAP, por exemplo, suspendeu suas operações para Caracas em 2020, após o governo venezuelano reter uma tripulação, conforme noticiado à época pelo G1. Outras companhias, como a GOL e a Avianca, já haviam interrompido seus voos anos antes.

Contexto Geopolítico e Operações Militares

O cenário de segurança na região é agravado por tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e o governo de Nicolás Maduro. O texto original menciona a presença de embarcações militares norte-americanas no Caribe, justificadas por Washington como operações de combate ao narcotráfico. Segundo a publicação, os EUA acusam o governo venezuelano de conivência com atividades ilícitas. Em contrapartida, o governo da Venezuela interpreta a presença militar como uma ameaça e acusa os EUA de utilizarem a justificativa como pretexto para uma possível intervenção, visando as reservas de petróleo do país. Essa tensão contribui para a percepção de risco que mantém as companhias aéreas afastadas.