O trágico caso de Isabella Natália de Oliveira Silva, 22 anos, que morreu afogada na última sexta-feira (8) após o carro em que estava cair em uma piscina, chama atenção para os perigos em situações de veículos submersos. Isabella tentou abrir a porta do carro para se salvar, enquanto suas amigas conseguiram escapar pelas janelas da frente, que estavam abertas.
Em entrevista ao R7, Norival Gonçalves, membro da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica do Crea-SP e ex-coronel do Corpo de Bombeiros, explicou que a pressão exercida pela água dificulta a saída do veículo. “Se o carro estiver muito profundo, vai ser muito difícil de abrir a porta, pois a pressão da água é maior que a do ar”, afirmou.
Já o capitão André Elias, do Cobom (Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo), orienta a sair imediatamente do veículo e acionar o serviço de emergência o mais rápido possível. Norival Gonçalves acrescenta que, em situações de flutuação, o veículo deve ser preso por uma corda e a pessoa retirada pela janela.