Gabriel Lopes Gonçalves Dias, filho do general Gonçalves Dias (GDias), nomeado para cargo comissionado no último mês, tem sido investigado após as depredações ocorridas em 8 de janeiro. No dia 8 de fevereiro, a nomeação de Gabriel para um cargo de chefia no Ministério dos Portos e Aeroportos foi assinada pelo ministro Márcio França.
Atualmente servindo como servidor no governo Lula, Gonçalves Dias recebe uma remuneração mensal de R$ 11,3 mil, além de uma verba indenizatória de R$ 658. Ele ocupa o cargo na Assessoria de Assuntos Parlamentares e Federativos do ministério.
Seu pai, Gonçalves Dias, está envolvido em um escândalo de segurança, acusado de permitir a entrada de invasores no Palácio do Planalto. Lula decidiu exonerá-lo em abril, após a divulgação de imagens do circuito interno de segurança do palácio.
O advogado petista João Paulo Cunha, condenado no âmbito do Mensalão, é um dos responsáveis pela defesa do ex-GSI de Lula. Antes de sua nomeação para o cargo comissionado, Gabriel Dias atuou no gabinete do ex-deputado federal Danilo Cabral e como assessor técnico na presidência da Câmara dos Deputados.