O PSDB negou, em nota divulgada nesta terça-feira (12), que seu presidente, Eduardo Leite, e o atual Executivo do partido tenham sido afastados de suas funções. A informação vem após a juíza Thais Araújo Correia, da 13ª Vara Cível de Brasília, anular, na segunda-feira (11), o ato que permitiu ao governador do Rio Grande do Sul assumir a presidência do PSDB, determinando a realização de novas eleições no prazo de 30 dias.
Segundo o comunicado dos tucanos, a sentença proferida em primeira instância não tem efeitos imediatos na estrutura partidária atual, pois refere-se à segunda prorrogação do mandato do Executivo Nacional, aprovada em fevereiro de 2022, antes da composição da atual diretoria.
A legenda explica que o novo Executivo assumiu em 3 de fevereiro de 2023, após a renúncia coletiva da diretoria anterior. Destaca também ser impossível realizar convenções municipais, estaduais e nacionais até o fim do mandato, em 30 de maio, e afirma que já está em andamento um novo calendário de convenções.
O PSDB informou ainda que recorrerá da decisão de primeira instância, alegando a realização ampla das convenções em todos os níveis.