O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou a Brasília na última segunda-feira (11), após participar da reunião do G20 na Índia. Sua permanência na capital federal será breve, pois na sexta-feira (15) o presidente embarcará para uma nova viagem internacional, desta vez com destino a Cuba.
A visita a Havana, capital do país caribenho, havia sido anunciada pela equipe de comunicação do governo federal no fim de agosto. Após passar por Cuba, Lula seguirá para Nova York, nos Estados Unidos, onde participará da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele deve permanecer na cidade norte-americana até 22 de setembro.
O principal objetivo da visita de Lula a Cuba é sua participação no grupo G77, uma iniciativa da ONU que une nações subdesenvolvidas e visa promover os interesses econômicos coletivos de seus membros. Esta será a segunda agenda bilateral entre Lula e o ditador comunista Miguel Díaz-Canel, sucessor de Raúl Castro no cargo desde 2021.
Durante a viagem, o presidente brasileiro pode voltar a defender publicamente o regime cubano e criticar os embargos norte-americanos, atribuindo a eles a baixa qualidade de vida da população cubana. Vale lembrar que, durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, o Brasil votou na ONU pelo fim do embargo estadunidense contra Cuba, uma posição que mudou sob o governo de Jair Bolsonaro.
Até o momento, Lula realizou 13 viagens internacionais desde o início de seu terceiro mandato, em janeiro deste ano, totalizando 49 dias fora do Brasil. Além das viagens já mencionadas, o presidente tem mais duas visitas internacionais programadas para 2023: Emirados Árabes e Alemanha, previstas para dezembro.