A tendência da placentofagia, a prática de ingerir a própria placenta após o parto, tem chamado atenção nos últimos tempos e causa muitas reações distintas – de repulsa a curiosidade. A prática tem sido adotada por muitas pessoas, incluindo algumas mães famosas mundialmente.
Uma das mais conhecidas praticantes da placentofagia é a chef de cozinha e apresentadora de TV Bela Gil. Em entrevista ao apresentador Fábio Porchat, Gil reconheceu a falta de evidências científicas que comprovem os benefícios de comer a placenta. Mesmo assim, isso não impediu que ela realizasse o ritual, comparando a consistência da placenta ao fígado.
Outra celebridade brasileira que adotou a placentofagia é a atriz Fernanda Machado. Apesar de inicialmente achar a ideia “meio nojenta”, Fernanda Machado acabou mudando de ideia após conhecer a técnica em que a placenta é encapsulada e consumida como um medicamento. Contudo, os especialistas alertam que muitos nutrientes se perdem.
A prática também é popular entre a elite de Hollywood, com as irmãs Kardashian sendo das mais notáveis adeptas. Enquanto Kourtney Kardashian optou por consumir sua placenta através de cápsulas, Kim Kardashian comeu a placenta após o nascimento de seu segundo filho por meio de um processo que envolve congelamento e secagem.
Chrissy Teigen, modelo e esposa do músico John Legend, também consome a placenta. Ela credita que a prática ajudou a prevenir a depressão pós-parto, que a afetou durante sua primeira gravidez.
Por sua vez, a estrela teen dos anos 2000, Hillary Duff, decidiu usar a placenta para fazer vitaminas com frutas e sucos. “É a vitamina mais gostosa que eu já tomei”, afirmou.
Mayim Bialik, conhecida por seus papéis em “Big Bang Theory” e a série “Blossom”, defendeu a ingestão da placenta em um post de blog, argumentando que os seres humanos são os únicos mamíferos que optam por não comer a placenta após o parto.
Finalmente, Alicia Silverstone, conhecida por seu papel em “As Patricinhas de Beverly Hills”, atribuiu a placentofagia à ajuda na recuperação pós-parto.
Apesar das anedotas de celebridades e a alegação de diversos benefícios nutricionais e para a saúde, os profissionais médicos e a ciência em geral desencorajam a prática da placentofagia devido à falta de evidências científicas que comprovem seus benefícios e aos riscos potenciais para a saúde da mãe e do bebê.