O poderoso supertufão Saola atingiu Hong Kong ontem (2) com ventos superiores a 200 quilômetros por hora, deixando pelo menos 75 pessoas feridas e marcando seu lugar na história como o mais forte a atingir a região em mais de 70 anos.
A forte tempestade deixou rastros de destruição por onde passou, derrubando árvores, danificando veículos e inundando estradas. Além disso, centenas de voos foram cancelados e escolas foram fechadas, enquanto as autoridades procuravam lidar com o impacto dramático da tempestade.
Apesar de Hong Kong ter sido gravemente afetada, o supertufão Saola continua se movendo pelo sudeste da China, com autoridades da região mantendo um alerta de tempestade até pelo menos este domingo (3).
Enquanto a China se prepara para mais impactos, Taiwan também está em estado de alerta, com a expectativa da chegada de outro tufão. Em resposta a essa ameaça, voo foram cancelados e o governo tem alertado as pessoas para ficarem longe das áreas de praia e montanha, que são particularmente vulneráveis a condições climáticas severas.
Os agricultores em Taiwan, temendo que suas plantações sejam destruídas pela tempestade, estão se apressando para colher o máximo possível. No litoral, os pescadores estão seguindo as instruções e amarrando seus barcos nos portos devido ao alerta marítimo emitido.
Como parte dos esforços para proteger a população, os bombeiros já isolaram áreas de risco e têm patrulhado as praias para manter as pessoas em segurança. A previsão das autoridades climáticas aponta para fortes chuvas em toda a ilha a partir deste domingo. A comunidade deve se preparar para a tempestade que se aproxima conforme os países de todo o sudeste da Ásia lutam contra as condições climáticas extremas.