A 3ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) instaurou um julgamento contra uma mãe suspeita de um crime estarrecedor que chocou a capital paulista em agosto. A ré, cujo nome não foi divulgado devido às leis de proteção à identidade do acusado, é acusada de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, sendo detida desde o dia 27 de agosto. O crime foi descoberto quando moradores da região da avenida M’Boi Guaçu, na zona sul de São Paulo, desconfiados do cheiro forte que começou a exalar de sua residência, chamaram a Polícia Militar.
Na casa da acusada, a polícia fez a chocante descoberta: partes do corpo da filha da mulher, uma garota de apenas nove anos, foram encontradas na geladeira e em uma caixa térmica. Os agentes de polícia realizaram a prisão imediatamente após a terrível constatação. O crime é considerado triplamente qualificado devido à crueldade, ao fato de ter sido cometido contra descendente e pela ocultação do cadáver, que constitui um crime à parte.
Segundo a denúncia apresentada pelo promotor Nelson dos Santos Pereira Junior, a motivação para esse crime brutal foi a suposta não aceitação da criança em relação à separação dos pais. A vítima havia passado algum tempo vivendo com uma tia e havia voltado a morar com a mãe apenas recentemente antes do ocorrido. Agora, um longo processo jurídico se desenrolará em torno deste caso macabro.