O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou o fisioterapeuta Nicanor dos Santos Modesto Júnior a 12 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável. Nicanor, 46, foi julgado por violar uma paciente de 29 anos enquanto ela estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz, no Jabaquara, zona sul de São Paulo. O julgamento ocorreu em 16 de junho no Fórum Criminal da Barra Funda e, além da pena de prisão, a juíza Renata Malahem da Silva estipulou uma indenização de R$ 10.000 para a vítima, buscando reparar os danos morais causados.
De acordo com a acusação, o incidente ocorreu em 23 de janeiro deste ano quando Nicanor despiu a publicitária, que estava se recuperando de uma cirurgia na coluna, e inapropriadamente tocou seus genitais sob o pretexto de aliviar dores musculares. A paciente apresentou um boletim de ocorrência e o fisioterapeuta, que era funcionário de uma empresa terceirizada, foi afastado de suas funções no hospital. Com a ordem de detenção autorizada pelo TJSP em março, o acusado tentou evadir, mas foi localizado pela Polícia Rodoviária Federal dois meses depois, próximo à cidade de João Monlevade, Minas Gerais.
Vale mencionar que este não é o primeiro caso de acusação a Nicanor. Há registros de que, em 2007, o fisioterapeuta foi acusado de abusar de uma criança de 7 anos na Bahia, mas o caso foi arquivado. Em fevereiro de 2022, ocorreu uma alegação de abuso sexual contra Nicanor em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. A vítima era uma mulher grávida, na maternidade onde ele trabalhava. O caso ainda está sob investigação e atualmente tramita em segredo de justiça.