A Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin) solicitou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro que evite a divulgação ou publicação de nomes e contatos dos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O pedido surge em meio a preocupações com o recente vazamento de dados confidenciais que têm vindo a público por meio da CPMI. A Intelis, que representa os profissionais de inteligência do país, expressou sua preocupação acerca da segurança dessas informações.
Em sua carta à CPMI, a Intelis destacou que as funções desenvolvidas pelos profissionais da Abin são realizadas de forma sigilosa. A entidade argumenta que o sigilo é essencial para a execução da missão institucional da Abin, a qual se concentra na proteção dos interesses e da segurança do Estado e da sociedade brasileira. O anonimato e confidencialidade são, portanto, vitais para o desempenho eficaz do trabalho realizado pela agência.
O pedido vem seguindo uma recente determinação do presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União/BA), para investigar o vazamento de informações bancárias do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação, juntamente com outros vazamentos de dados, intensificou a necessidade de proteger os detalhes confidenciais dos profissionais envolvidos no setor de inteligência.