O ex-congressista Daniel Silveira enfrenta novas acusações legais após ser indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por danificar o monitor de tornozeleira eletrônica que era obrigado a usar. Silveira afirmou que danificou o dispositivo por suspeitar que continha um dispositivo de escuta ilegal. Esta alegação, entretanto, foi descartada após investigação técnica que não encontrou evidência de manipulação do dispositivo. Se a justiça aceitar essa nova acusação proposta pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da PCDF, Silveira poderá enfrentar mais uma vez os tribunais e ser penalizado com até seis meses de prisão.
Além deste novo indicamento, Silveira já cumpre pena de oito anos e nove meses de prisão por suas ações em fevereiro de 2021, quando publicou um vídeo contendo insultos, ameaças e acusações direcionadas a membros do Supremo Tribunal Federal (STF). Sua sentença original vem sendo cumprida integralmente desde maio deste ano, após uma decisão de misericórdia executada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ter sido revogada pelo STF.
A situação legal de Silveira gera mais tensão em tempos políticos já conturbados no Brasil. A questão se une a outros eventos recentes que intensificam o debate público sobre temas que envolvem a liberdade de expressão, o combate à corrupção e o respeito às instituições democráticas. A resposta jurídica ao caso de Silveira e eventuais desdobramentos políticos serão observados com atenção.