A Polícia Federal brasileira aguarda os registros das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Roma, que teriam capturado supostas hostilidades contra o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Chegando ao Brasil quase 50 dias após o incidente, as gravações se destinam a um inquérito que investiga possíveis crimes de injúria, perseguição e desacato contra o magistrado. A tramitação das imagens foi aprovada pela Justiça italiana e pelo Ministério Público do país, sendo já detidas pela adidância da corporação em Roma desde 20 de julho, apenas aguardando autorização para envio aos investigadores brasileiros.
As filmagens poderão lançar luz sobre as contradições nas alegações feitas pelos investigados pelas supostas hostilidades a Moraes. Andréia Mantovani e Roberto Mantovani Filho são os alvos principais da investigação, tendo ambos já prestado depoimento à Polícia Federal, bem como o próprio Ministro Moraes. A defesa dos suspeitos, antes da chegada das gravações da polícia em Roma, entregou aos investigadores um vídeo de seu próprio.
Essas imagens, de acordo com Ralph Tórtima Filho, advogado da defesa, retratariam o ministro Moraes acusando um dos supostos agressores de ser um “bandido”. O jornal CNN obteve acesso a gravações do incidente envolvendo Moraes. O desfecho dessa investigação depende agora da análise dessas gravações e da avaliação das alegações de ambos os lados.