Em uma transmissão ao vivo nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações assertivas sobre a estrutura socioeconômica do Congresso Nacional. Segundo ele, a maioria dos parlamentares pertencem à classe média alta do país, levantando questionamentos sobre a diversidade de representação na política brasileira. A ênfase recai sobre a baixa presença de legisladores que representem os interesses do povo trabalhador, comprometendo, assim, o equilíbrio democrático.
No aprofundamento de sua fala, Lula afirmou que “deputados e senadores eleitos, em sua maioria, não são representantes do povo trabalhador”. Essa declaração intensifica um debate pré-existente sobre a necessidade de ampliação da representatividade em nossas esferas de poder. Além disso, reflete uma preocupação crescente com os efeitos que desigualdades econômicas e sociais podem ter sobre o exercício democrático.
O presidente concluiu sua fala com uma frase de efeito: “Se a gente vota de forma estabanada, quem planta vento, colhe tempestade”. O aviso soa como um chamado para o eleitorado prestar atenção no momento do voto. Parece um estímulo para avaliar não apenas as promessas de campanha, mas também o histórico, o caráter e a real capacidade de cada candidato de representar os um conjunto diverso e plural de interesses. A escolha de palavras também reitera a importância da responsabilidade individual na construção de um universo político mais equitativo.