Na busca pela condução coercitiva de Ronaldinho Gaúcho, a Polícia Federal executou na manhã da última sexta (25) uma operação judicial de apreensão do passaporte do ex-jogador, na sua residência na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Esta ação ocorre na sequência de Ronaldinho, ainda com a possibilidade legal de saída do país, faltar pela segunda vez consecutiva um interrogatório designado pela CPI das Pirâmides Financeiras. O ex-atleta foi convocado para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de envolvimento com fraudes em investimentos referentes a criptomoedas, através de uma empresa por ele patrocinada chamada 18K Ronaldinho.
A empresa em questão é acusada de operar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas, aliciando investidores com promessa altos e rápidos retornos de até 2% ao dia. A convocação de Ronaldinho Gaúcho para depor sobre sua participação neste esquema foi apoiada devido à influência de sua imagem pública, utilizada como uma estratégia de promoção do negócio. No entanto, após faltar o segundo depoimento, a CPI tem tentado a condução coercitiva do ex-jogador.
Em resposta ao constante adiamento por parte de Ronaldinho em atender à convocação e com receio de sua possível saída do país em 25 de agosto, a CPI pediu a apreensão de seu passaporte. A decisão por essa medida, no entanto, ainda sujeita-se à permissão da Justiça Federal no Rio de Janeiro. A Polícia Federal comunicou a Ronaldinho sobre a medida de apreensão, e agora ele deve entregar o documento na própria PF ou na Justiça Federal.