A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atualmente negocia a restituição de joias que foram entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU). Baseados na alegação de que os itens sofisticados são pessoais, os advogados de Bolsonaro insistem em sua devolução ao ex-presidente. As joias, uma vez recebidas como presentes de delegações estrangeiras durante viagens oficiais, estão atualmente sob custódia da Caixa Econômica Federal.
Investigações sugerem um possível desvio desses itens preciosos, ligando pessoas próximas a Bolsonaro, como o tenente-coronel Mauro Cid, ao delito. No entanto, a defesa mantém o argumento que as joias são “itens personalíssimos” e, portanto, devem permanecer no acervo pessoal de Bolsonaro. A finalização desta polêmica tangente ao patrimônio do ex-presidente agora recai sobre as decisões do TCU.
Apesar da insistência da equipe jurídica de Bolsonaro, a venda desses artefatos é proibida por lei. De acordo com o advogado do ex-presidente, em caso do TCU entender que as joias fazem parte do acervo público, a questão será levada à justiça. A polêmica das joias acrescenta um novo capítulo à trajetória política do ex-presidente Jair Bolsonaro.