A morte de Yevgeny Viktorovich Prigozhin, líder do Grupo Wagner, desencadeou uma série de ameaças de retaliação contra o Kremlin. Mensagens alarmantes começaram a circular em diversos canais do Telegram supostamente atrelados ao grupo russo logo após a notícia de sua morte ter sido divulgada pela agência de notícias russa. Entre as afirmações, destacou-se uma diretamente voltada para o coração político russo: “Kremlin será tomado”.
As circunstâncias da morte de Prigozhin aumentam a tensão da situação. Conforme informações da agência TASS confirmaram, Prigozhin estava a bordo de uma aeronave da Embraer, na companhia de outras nove pessoas, dentre elas Dmitry Utkin, figura-chave do Grupo Wagner. O voo, que partiu de Moscou com destino a São Petersburgo, teria sido abatido na região de Tver pelo sistema de defesas aéreas, conforme relatou o canal do Telegram chamado Grey Zone.
De acordo com a análise de dados de rastreamento, o jato privado estava registrado em nome do Grupo Wagner, e o sinal de seu transponder desapareceu logo após a decolagem. Foi confirmado que o voo não pousou em nenhuma região próxima, o que reforça a teoria de que a aeronave foi realmente derrubada. A Agência de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsia) confirmou, através da lista de passageiros, a presença de Prigozhin no voo e já lançou uma investigação sobre o incidente.