O Spotify, uma das maiores plataformas de streaming de música do mundo, anunciou nesta segunda-feira (4) que irá demitir cerca de 1,5 mil funcionários, o que representa aproximadamente 17% da empresa. A decisão foi tomada pelo CEO da empresa, Daniel Ek, como parte da estratégia para reduzir custos operacionais.
Em um memorando enviado aos funcionários, Ek explicou que a medida é necessária para alinhar o Spotify com os objetivos futuros e garantir que a empresa esteja no tamanho adequado para enfrentar os desafios que virão. Ele reconhece que essa decisão terá impacto em muitos indivíduos que fizeram contribuições valiosas à empresa.
De acordo com o CEO, a razão para esse corte significativo é a diferença entre os objetivos financeiros e os custos operacionais da empresa. Ek chegou à conclusão de que uma ação substancial para redimensionar os custos seria a melhor opção para alcançar esses objetivos.
Essa não é a primeira vez que o Spotify realiza demissões em massa. No início deste ano, em janeiro, a empresa cortou 6% de sua força de trabalho e, em junho, mais 2%. Agora, enfrentando um contexto diferente, a empresa se viu obrigada a tomar medidas adicionais para equilibrar as contas.
É importante ressaltar que durante a pandemia de Covid-19, o Spotify aumentou consideravelmente o número de funcionários contratados. No entanto, agora precisa se ajustar às novas circunstâncias.
Todos os funcionários demitidos receberão cinco meses de seguro-desemprego e o plano de saúde será mantido pelo mesmo período. É importante destacar que essa leva de demissões afetará todos os setores da empresa, não resultando em uma mudança específica de estratégia em nenhum segmento em particular.
O Spotify continua sendo a plataforma líder no mercado de streaming de música, e as medidas têm como objetivo garantir a sustentabilidade financeira da empresa e a capacidade de enfrentar os desafios futuros, defende a companhia sueca.