Em uma nova fronteira para a exploração de petróleo, semelhante ao pré-sal brasileiro, a região da Margem Equatorial vem registrando descobertas significativas de petróleo na última década. A Guiana, pioneira na exploração regional desde 2015, liderada pela empresa norte-americana ExxonMobil, já alcançou um total estimado de 11 bilhões de barris em reservas. Esta quantidade ultrapassa três quartos das reservas de petróleo do Brasil, incluindo as achadas no cobiçado pré-sal.
Explorando extensividades marítimas desde a Guiana até o estado do Rio Grande do Norte no Brasil, a Margem Equatorial representa um campo promissor para exploração de petróleo. Apesar do Suriname ter relatado suas primeiras descobertas de petróleo na região apenas em 2020, o país já possui um significativo potencial de extração estimado em 4 bilhões de barris. Surpreendentemente, isso equivale a aproximadamente 27% das reservas de petróleo do Brasil. No entanto, a Guiana Francesa ainda não iniciou exploração de petróleo nesta região promissora.
A transição da exploração para a produção comercial nessa nova fronteira de petróleo ainda se encontra nas fases iniciais em ambos os países, Guiana e Suriname. À medida que a construção de plataformas avança, o desafio atual reside na aprovação de órgãos regulatórios e no licenciamento ambiental. Com reservas no mar tão promissoras quanto o pré-sal brasileiro, a Margem Equatorial se apresenta como um horizonte atrativo na produção de petróleo.