Em constante ascensão, o mercado de assistentes de voz bem como a automação residencial, poderiam atingir o valor de US$ 7,5 bilhões em breve, algo em torno dos R$ 36 bilhões. Porém, um obstáculo surge frente a este desenvolvimento promissor: a desconfiança dos usuários quanto à invasão de privacidade. Conforme pesquisa realizada pela Microsoft no ano de 2019, 41% dos entrevistados nutrem desconfianças em relação aos seus aparelhos inteligentes, receosos de estarem sendo vigiados constantemente.
Neste sentido, gigantes da tecnologia como Google Assistant, Siri, Alexa, e Bixby vêm enfrentando a resistência dos usuários. O co-criador da Siri, Luc Julia, em entrevista ao SiecleDigital, garante que o receio dos usuários é infundado. Ele afirma que as informações coletadas são muito restritas, utilizadas para aprimorar o modelo e são posteriormente descartadas. Assim, o especialista afirma que não há um grande plano de espionagem por parte das grandes corporações.
Com um cenário onde a inteligência artificial cresce a passos largos, o Google planeja incorporar a tecnologia ao seu assistente de voz. Uma situação desconcertante, já que a utilização da IA gera dúvidas e temores. Este direcionamento da corporação ficou evidente em um e-mail interno vazado, enviado por executivos do Google. A empresa, que tem investido em mudanças internas para aprimorar o assistente de voz, reforça no comunicado que adicionou à IA a responsabilidade principal para uma evolução dos serviços prestados aos usuários.