O vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros do governo Lula participaram, no domingo (11), de uma feira organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em São Paulo. O evento contou com a presença de autoridades de diferentes níveis do Executivo e teve como destaque o apoio à agricultura familiar, à produção orgânica e à agroecologia.
Além de Alckmin, estiveram presentes os ministros Márcia Lopes (Mulheres), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Luiz Marinho (Trabalho), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Em publicação nas redes sociais, o vice-presidente afirmou que o MST exerce um papel relevante na promoção do cooperativismo e da agricultura sustentável no país.
Durante a feira, representantes do segundo escalão também marcaram presença. Entre eles, Fernanda Machiaveli (secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário), Edegar Pretto (presidente da Conab), César Aldrighi (presidente do Incra) e Kleytton Guimarães Morais (presidente da Fundação Banco do Brasil). A programação do evento incluiu o “Café com Parlamentares”, que reuniu cerca de 60 deputados de diferentes estados, conforme informado pela organização.
Na sexta-feira (9), o ministro Paulo Teixeira visitou a feira e comentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria participado do evento, não fosse um compromisso internacional na Rússia. Segundo ele, a presença do presidente está prevista para futuras edições, uma vez que a reforma agrária é considerada prioridade na agenda federal.
As autoridades presentes defenderam o fortalecimento de práticas agrícolas livres de agrotóxicos, destacando a produção saudável como eixo central da atuação do MST. Gleisi Hoffmann descreveu a feira como uma forma de divulgar esse modelo de cultivo, e Márcio Macêdo enfatizou o entusiasmo do público e o apoio do presidente Lula aos trabalhadores do campo.
Ainda no primeiro dia da feira, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) firmou um acordo com o MST, com a adesão de instituições como o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), os Correios e a Fundação Banco do Brasil. As entidades se comprometeram a apoiar projetos promovidos pelo movimento.