O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou, em entrevista ao canal Te Atualizei, que a operação da Polícia Federal (PF) realizada em maio deste ano, para investigar supostas fraudes em cartões de vacinação, tinha como verdadeiro alvo o seu aparelho celular. Segundo o ex-chefe do Executivo, mesmo sendo de conhecimento público que ele não se vacinou, a apreensão de seu telefone foi o principal objetivo da ação policial.
A PF apreendeu o celular de Bolsonaro no dia 3 de maio de 2023, durante uma operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ex-presidente, no entanto, recusou-se a fornecer a senha de seu aparelho, que mesmo assim foi retido pela PF, conforme apurado pelo Poder360.
A operação, realizada para apurar um suposto esquema de fraude nos dados de vacinação de Bolsonaro e de seus familiares, resultou em um total de 16 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão preventiva, sendo um deles cumprido no Rio de Janeiro e cinco na capital federal. Durante as buscas na residência do ex-presidente no Jardim Botânico, em Brasília, o ex-assistente de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, foi preso.