A Amazon pode se gabar de ser uma das plataformas de comércio eletrônico mais aclamadas, conhecida pela conveniência e disposição de uma grande quantidade de itens, preços atrativos e a entrega rápida prometida. No entanto, para oferecer tais benefícios, a gigante do e-commerce tem recorrido a práticas não éticas que podem fazer até o consumidor mais fiel questionar se ainda vale a pena usar a plataforma para suas compras.
Dentre os problemas mais proeminentes, destaca-se o questionamento em torno do valor do Prime, polêmicas de preços e o impacto negativo sobre economias locais; nem sempre a Amazon oferece o preço mais baixo. Outros pontos abordam a manipulação no mercado editorial, como preços artificiais altos para e-books e pressão sobre editoras para vender livros a preços baixos. A empresa também tem sido acusada de se aproveitar de lojas terceirizadas para criar suas próprias subsidiárias e evitar impostos. Além disso, há uma série de acusações de violações das leis trabalhistas e condições precárias para os funcionários, incluindo salários insuficientes e repressão de direitos básicos.
Juntamente a esse panorama conturbado, destaca-se a preocupação ambiental. A Amazon é notavelmente poluente, tanto pelo volume de embalagens geradas, como pela constante elevação de suas emissões de carbono. A corporação é acusada de fingir compromisso ambiental a despeito dos números que retratam o oposto; em 2021, a empresa emitiu 71,54 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono, um aumento de 18% em relação a 2020 e quase 40% em relação a 2019 – o ano em que assumiu o compromisso de neutralizar suas emissões até 2040.