Zema evita polêmica e foca em protagonismo de estados no Cosud

Governadores de seis estados das regiões Sul e Sudeste (e a vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm) participaram, nesta quinta-feira (19), da abertura do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Um dos governadores mais atuantes na causa, Romeu Zema (Novo), evitou focar sua fala na polêmica sobre protagonismo da região, dadas há dois meses.

Para ele, o Consórcio tem visão nacional. “Estes sete estados tem o maior interesse que este país avance e são os estados que mais podem contribuir, tanto pelo que representam de população, como pelo que representam de produção”, disse Zema, durante o evento realizado em São Paulo. “O Brasil vai dar certo e o Cosud vai contribuir muito.”

Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado estadual André do Prado (PL) foi o único a lembrar da polêmica envolvendo o mineiro. Para ele, o mineiro foi “mal interpretado” em suas fala, mas defendeu um projeto de consórcio que de fato faça com que a voz dos estados, que reúnem 119 milhões de brasileiros e a maior parte do PIB nacional, seja de fato ouvida.

A polêmica envolvendo Zema começou em agosto, quando ele afirmou que a região Sul e Sudeste é “a locomotiva do Brasil” e que os estados da região deveriam ter mais protagonismo no país. As declarações foram criticadas por políticos de outras regiões, que acusaram Zema de tentar dividir o país.

No evento desta quinta-feira, Zema evitou falar sobre a polêmica e se concentrou no potencial do Consud para promover o desenvolvimento da região e do país.