A Copel, empresa paranaense de energia, estima uma economia anual de R$ 428 milhões com o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) de 2023. O programa registrou um total de 1.437 adesões, o que representa 2,5% do quadro de funcionários da empresa.
De acordo com a Copel, o custo estimado com as indenizações é de R$ 441 milhões. O custo total estimado do programa, incluindo as indenizações e custos adicionais, é de R$ 610 milhões. Isso porque os funcionários que aderiram ao programa também receberão multa do FGTS e subsídio mensal referente ao plano de saúde e auxílio alimentação por um período de 12 meses.
A empresa informou que os custos serão reconhecidos no exercício de 2023 e o pagamento das indenizações e da multa do FGTS será feito no momento do desligamento de cada empregado.
A Copel também lembrou que exceções serão avaliadas pela companhia para a garantia da gestão do conhecimento da organização. O critério utilizado para a seleção das adesões considerou a soma decrescente da idade e tempo de empresa, até atingir o limite financeiro e operacional.
A Copel foi privatizada há cerca de um mês, após oferta de ações na Bolsa de São Paulo (B3).