De acordo com a reportagem da revista Oeste, a celebração do Dia da Independência em Brasília, que normalmente atrai uma multidão para a Esplanada dos Ministérios, atraiu um público significativamente menor este ano, e foi palco de diversas manifestações a favor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o desfile.
Esse foi o primeiro 7 de setembro sob a presidência de Lula após o governo de Jair Bolsonaro. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) comentou sobre o evento em suas redes sociais, destacando a notável ausência do povo, criticando Lula por desfilar para “ninguém” e ser aplaudido apenas por seus seguidores leais.
“Cadê o povo no 7 de Setembro, Lula? O rei está nu. Sem povo, só com o aplauso da companheirada de aluguel”, escreveu Nogueira. O senador ainda fez uma comparação nostálgica, alegando que um 7 de Setembro sem o ex-presidente Jair Bolsonaro se sente vazio, assim como a fórmula 1 sem Ayrton Senna.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), também se posicionou sobre o assunto nas redes sociais, defendendo o legado deixado por Bolsonaro e reafirmando seu desejo de ver o ex-presidente de volta ao cargo. “Só faltam três anos e quatro meses para resgatarmos o amor ao Brasil”, declarou o senador Marinho.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) demonstrou preocupação com a força da esquerda no país, alertando sobre uma crescente “inversão de valores”. Girão apontou que o Brasil está presenciando a formação de uma nova ditadura na sua opinião, que vem sendo implantada gradualmente.
Os comentários dos senadores não só ilustram a controvérsia política que cerca a presidência de Lula, mas também destaca a polarização partidária e a contínua discórdia política no Brasil.