A emblemática Avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo, teve um 7 de Setembro como qualquer outro dia útil em 2023. Observou-se a ausência de interrupção total do tráfego para carros e ônibus. Até meio da tarde, apenas uma faixa de rolamento foi cedida para ciclistas em cada sentido.
A equipe de reportagem de Oeste percorreu a extensão da Avenida Paulista, de aproximadamente 2,7 km. O trajeto se iniciou na Praça Oswaldo Cruz e terminou no cruzamento com a rua da Consolação. O pouco movimento de veículos e pedestres, durante todo o percurso, destacou-se.
Diante do Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp), nenhuma manifestação patriótica ou política-partidária foi registrada, ao contrário do que se observou em edições anteriores deste feriado. No local, pessoas em situação de rua e visitantes do museu dividiram o espaço.
O pouco movimento se estendeu para as áreas próximas às três estações de metrô que interligam a Avenida Paulista: Brigadeiro, Trianon-Masp e Consolação. Os cruzamentos com a Rua Augusta e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, bem como a rotina de trânsito, refletiam sinais de um dia típico.
Não se observou a presença de movimentos de esquerda na Avenida Paulista neste feriado. No entanto, perto das saídas da estação Trianon Masp, trios elétricos entoavam discursos críticos ao atual presidente do Brasil. Destacou-se um cartaz com a mensagem “fora, Lula” estendido no canteiro central.
Registrou-se um incidente policial próximo à estação Brigadeiro do metrô. Uma mulher teve seu colar arrancado por um homem, no entanto, a polícia, em prontidão, o perseguiu e o prendeu. A vítima conseguiu recuperar o colar e recebeu orientação para realizar o registro do boletim de ocorrência. Em suma, apesar do incidente isolado, o 7 de Setembro na Avenida Paulista refletiu a rotina de um dia normal na cidade de São Paulo.